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DOUTRINADOS NAS LEIS DA UMBANDA

  • Foto do escritor: mejepra
    mejepra
  • 7 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

Os Exus e Pombo-giras são emissários, elo entre os homens e os Orixás. Subordinados às energias superiores, são compromissados com as leis divinas e estagiam em graus médios da espiritualidade, praticando o bem, caminhando na luz em bus­ca de sua própria evolução.


Tri­lham no astral inferior apenas para combater o mal: desfazem feitiços, trabalhos de magia negra em pessoas e ambientes; resgatam os espíritos malígnos e obsessores, responsáveis por separações de casais; vícios de bebidas e drogas; embaraços nos negócios; perturbações; discussões em família e uma infinidade de malefícios.


Encaminham estes espíritos a um guardião-chefe, onde passam por uma triagem e, após se redimirem de seus erros, são batizados e preparados para cumprir sua missão, juntamente com o Exu que lhes resgatou. Esses Exu, no cumprimento de suas missões, evoluem: são co­roados e recebem, por mé­rito de seu sacrifício, a con­dição de progredirem como elementos da linha positi­va.

É comum ouvir dizer que sem Exu não se faz nada. Isso se dá pelo fato destas entidades estarem frente aos combates es­pirituais, prestando defe­sa e proteção, e não por­que são vingadores, traí­ras ou forças do mal, como a maior parte das lendas nos leva a pensar.

Entretanto cabe lem­brar, que o estágio evolutivo de Exu é inferior ao dos caboclos, baianos, pretos-velhos, etc., o que também não significa que não sejam evoluídos – ape­nas encontram-se num es­tágio abaixo.


Sua energia é mais densa e sua vibração ou força de incorporação está mais próxima ou simi­lar à vibração da Terra, exi­gindo dos médiuns uma concentração diferenciada da que possam sentir ao in­corporarem um caboclo, um baiano ou preto-velho. Fato é que, quanto mais evoluída for a entidade a ser incorporada, mais sutil será a incorporação e a energia sentida.


Há também de se lembrar que, quando um médium incorpora um Exu ou Pombo-gira, ele está ativando seus chacras infe­riores, e, se este médium for despreparado ou tiver conduta questionável, po­derá interferir na incorporação: ele dará vazão aos seus sentimentos meno­res, transferindo para o Exu o seu tipo de compor­tamento e neste caso não há dúvidas: o médium está mistificando um ato sagra­do da espiritualidade.

Outro aspecto a ressaltar é que esse estágio espiritual, onde se encontra Exu, em nada o impede de trabalhar harmoniosamente com as entidades mais evoluídas, até porque a questão hierárquica, no Pla­no Astral, é sublimada: lá não existem disputas pelo poder, pois, todos estão conscientes de suas tare­fas e de seus graus.


Bom, agora que já transcorremos de forma esclarecedora, sobre o tema, conheça mais sobre alguns guardiões e suas falanges.


CORRENTE DOS EXUS E POMBO-GIRAS


Tranca Ruas – Falange das Almas Tiriri – Falange das Encruzilhadas das Matas Sete Encruzilhadas – Falange das Encruzilhadas Meia-Noite – Falange dos Cruzeiros Maria Padilha – Falange das Almas Sete Saias – Falange das Encruzilhadas Maria Molambo – Falange da Lira


EXU E A SUA FORMA ORIGINAL


Na tentativa de manter o culto aos seus deuses no Brasil, os negros escravos buscaram pontos de convergência entre a trajetória dos santos católicos e os dezesseis orixás do culto do Candomblé, mais conhecidos e tradicionalmente cultuados.


Exu foi representado no sincretismo católico, pelos negros africanos, por Santo Antônio, simplesmente por questões similares como a cor de ambos e governança: o número sete, os cemitérios, encruzas e sua personalidade forte.

Este orixá foi o que mais sofreu uma perseguição sistemática, pelos missionários catequizadores, sendo associado ao Diabo. Nesta mistura de mentiras, médiuns despreparados recebiam espíritos que se passavam por Exu, dizendo que era o Demônio, fazendo com que comerciantes inescrupulosos e ignorantes criassem uma imagem de Exu, cada vez mais distorcida e tenebrosa.


Exu, sobre esta concepção, ganhou chifre, rabo e pata de animais. Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até. Essa associação, indevida e maldosa, com o passar do tempo, foi caindo no gosto popular e na psique de pessoas mentalmente e espiritualmente doentes, que começaram a construir a visão irreal de que Exu é o Demônio.


Diferente dos quiumbas, zombe­teiros e outros espíri­tos oportunistas, que podem mistificar os trabalhos espirituais e se passarem por Exu, cada ser humano têm, pelo menos, um casal de Exus que influenci­am permanentemente em seu destino.

Para fechar esta primeira parte da matéria, esclareçamos outro mito: independe do sexo e da sexualidade do médium a incorporação de um Pombo-gira ou Exu. Isto quer dizer que um médium homem jamais terá sua sexualidade transmutada ou interferida porque incorpora uma Pombo-gira e a recíproca é verdadeira.


Estas “lendas” em nada conferem com a realidade da pura espiritualidade e, pelo contrário, distorcem ainda mais a verdade dos fatos

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